Meu filho dá sinais de desfralde | O que fazer?

O desfralde é uma importante fase na vida da criança e das famílias. É um dos primeiros passos rumo à autonomia, além de um momento de descobertas da criança – tanto de suas capacidades, como do seu próprio corpo.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o desfralde se inicia por volta dos dois anos e meio, mas pode se alongar até os 4 anos de idade. Para que o processo dê certo, a criança precisa estar segura, tranquila, confiante e perceber que existem necessidades fisiológicas.

A seguir, estão algumas dicas de como tratarmos o assunto de uma forma tranquila e sem traumas para as crianças.

Sinais de amadurecimento:

Antes do desfralde, as crianças podem apresentar sinais de amadurecimento como:

-Fala de si mesmo usando o pronome eu;
-Tem independência em atividades diárias como alimentação, higiene dos dentes e calçar os sapatos;
-Permanece um tempo maior sentada realizando atividades manuais;
-É capaz de traduzir em ação os comandos passados pelos adultos;
-É capaz de guardar objetos como os brinquedos no lugar adequado e também de identificar os proprietários de cada coisa.

Também demonstram aspectos específicos relacionados ao uso do banheiro, como:

-Desconforto com o uso da fralda;
-Tem curiosidade sobre o uso do banheiro;
-Avisam que fizeram cocô ou xixi.

Controle esfincteriano:

Os sinais de amadurecimento são indícios de que a criança está caminhando para o desfralde, mas não são fatores determinantes para o início do processo.

O controle esfincteriano que indica o momento certo de desfraldar. Este controle é evolutivo. Identificar o que é xixi ou o que é o cocô e ficar incomodada com a fralda suja, podem ser sinais de que a criança está caminhando para o desfralde, ela está começando a comunicar a alguém suas vontades. É um bom momento para mostrar à criança que existem maneiras mais confortáveis de se fazer suas necessidades.

É importante que durante todo este período os pais tenham paciência e não desistam se houver algum escape, não brigue com a criança, pois isso pode causar medo e dificultar o processo.

Para que você entenda como lidar melhor com essa situação convidamos a coordenadora da unidade Moema, Lívia Medeiros, para explicar um pouco mais sobre o assunto:

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