Primeiros Socorros nas Escolas Podem Salvar Vidas!
A escola é, além de um espaço de aprendizagem e desenvolvimento, um ambiente de cuidado e acolhimento. Por isso, é fundamental que esteja preparada para lidar com situações de emergência. Neste contexto, os primeiros socorros se tornam uma das principais ferramentas de proteção à vida no ambiente escolar.
Neste post, inspirado no episódio do podcast Avivacast #08, da Escola e Berçário Infantil AVIVA, gravado com o bombeiro e instrutor Luan Carrupt, refletimos sobre a importância da Lei Lucas, os desafios e caminhos para capacitar profissionais da educação, e o papel ativo que famílias podem desempenhar ao buscar instituições comprometidas com a segurança das crianças.
A Lei Lucas e o Chamado à Responsabilidade
A Lei nº 13.722/2018, conhecida como Lei Lucas, foi criada após o falecimento trágico de Lucas Begalli, um menino de 10 anos que sofreu um engasgo durante um passeio escolar. A ausência de profissionais capacitados para realizar manobras de desobstrução foi determinante para o desfecho fatal. Desde então, a lei passou a exigir que escolas públicas e privadas, inclusive estabelecimentos de recreação, ofereçam treinamento de primeiros socorros aos seus colaboradores.
A legislação, de caráter federal, não determina uma grade fixa de conteúdo para os treinamentos, mas orienta que eles sejam adaptados à faixa etária atendida por cada instituição.
Isso significa que cabe à escola, em conjunto com profissionais especializados ou empresas capacitadas, definir os temas mais relevantes, entre eles, técnicas de desengasgo, reanimação cardiopulmonar (RCP), cuidados com quedas e convulsões.
Capacitação Não É Opcional: É Um Compromisso com a Vida
Segundo Luan, é essencial que todo o corpo docente e os colaboradores de uma escola passem por esse tipo de formação. A lei não define um percentual exato da equipe que deve ser treinada, mas o bom senso e a responsabilidade exigem que todos estejam preparados. Afinal, emergências não escolhem local, horário ou função.
Para garantir o cumprimento da lei, a capacitação deve ser renovada anualmente. O ideal, no entanto, é que as escolas revisitem esses conteúdos com ainda mais frequência, reforçando o conhecimento por meio da prática constante. Como explica o bombeiro, em momentos críticos, não há tempo para pesquisar ou hesitar — é preciso agir com confiança e rapidez.
Histórias que Reforçam a Importância da Preparação
Durante o episódio, Luan compartilha situações marcantes de sua experiência como instrutor. Uma professora, após participar de um treinamento, conseguiu realizar com sucesso a manobra de desengasgo em um bebê.
Outra colaboradora utilizou a técnica de RCP fora da escola, ao ajudar um familiar em parada cardiorrespiratória. Esses relatos demonstram que o impacto da capacitação vai muito além dos muros escolares, alcançando lares e comunidades inteiras.
Os Acidentes Mais Comuns no Ambiente Escolar
Entre os tipos de acidentes mais recorrentes nas escolas, Luan destaca dois: quedas e engasgos. Crianças estão em constante movimento, explorando o mundo, o que aumenta a probabilidade de tropeços e colisões. Já os engasgos são especialmente comuns na fase da introdução alimentar, exigindo atenção redobrada.
A boa notícia é que, com preparo e equipamentos adequados — como kits de primeiros socorros, também exigidos pela Lei Lucas —, é possível responder a essas situações de forma eficaz, minimizando riscos e, muitas vezes, salvando vidas.
Como Escolher uma Escola que Valoriza a Segurança?
Para as famílias, Luan deixa um conselho direto: ao visitar uma escola, pergunte sobre os protocolos de primeiros socorros. Informe-se se os professores são treinados, como a instituição lida com emergências e se há profissionais capacitados no dia a dia com as crianças.
A escolha de uma escola vai muito além do currículo pedagógico, da infraestrutura ou de ser bilíngue. Garantir que seu filho esteja em um ambiente seguro, com pessoas aptas a agir em situações de risco, é um critério tão ou mais importante quanto os demais.
Primeiros Socorros Também Começam em Casa
A cultura da prevenção não deve ficar restrita às escolas. Luan aproveita o episódio para orientar também os responsáveis quanto à organização do ambiente doméstico: manter produtos tóxicos e objetos cortantes fora do alcance das crianças, utilizar protetores em tomadas e gavetas, e conversar com os pequenos, explicando o que pode ou não ser tocado, são medidas simples e eficazes.
Além disso, manter os números de emergência visíveis em casa e no celular — como 192 (SAMU) e 193 (Bombeiros) — pode fazer diferença em um momento crítico. É recomendável que as famílias também definam previamente qual hospital seu plano de saúde cobre em caso de urgência, e deixem essa informação registrada junto à escola.
Educar, Proteger e Agir
Na Escola e Berçário Infantil AVIVA, o cuidado com a saúde e a segurança das crianças não se resume a atender a uma exigência legal, ele faz parte da essência da instituição. Por isso, a escola realiza treinamentos regulares de primeiros socorros com sua equipe pedagógica e administrativa, indo além da obrigatoriedade anual prevista na Lei Lucas.
As capacitações são conduzidas em parceria com profissionais especializados, como os da Safety Brasil, e envolvem não apenas professores, mas todos os colaboradores que fazem parte da rotina escolar. O objetivo é garantir que, diante de qualquer eventualidade, cada adulto esteja preparado para agir com agilidade, precisão e tranquilidade.
Esse compromisso com a formação contínua reflete um valor central da AVIVA: acolher e proteger cada criança como um bem único e precioso. Ao investir na qualificação constante de sua equipe, a escola reforça um ambiente onde o desenvolvimento infantil acontece com segurança, afeto e responsabilidade.
Conheça a AVIVA
A Escola de Educação Infantil e Berçário AVIVA está presente na primeira infância do seu filho, a fase mais importante da vida dele. Incentivamos os estímulos sensório-motores como forma de experimentar o mundo, até a condição essencial para desenvolver a autoestima, a socialização, o pensamento crítico e a linguagem.
Por isso, buscamos proporcionar um ambiente seguro para construção de habilidades sociais e emocionais das crianças, além de diversas atividades como o balé, o judô, o teatro, a música e um programa bilíngue completo, que oferecem muitos benefícios para o desenvolvimento delas, como da autoestima, coordenação motora e concentração.