O que bebê de 1 ano não pode comer

O que bebê de 1 ano não pode comer? Contraindicações e por que evitar

A alimentação dos bebês de 1 ano deve ser composta por alimentos naturais e ricos em vitaminas e minerais que auxiliam no desenvolvimento e contribuem para um crescimento saudável. No entanto, existem alguns alimentos que mesmo sendo naturais, o bebê de 1 ano não pode comer. Você sabe quais são eles?

Que os bebês menores de 2 anos não devem consumir alimentos ricos em açúcares e conservantes não é novidade para os pais, afinal, hoje é comum vermos campanhas que explicam os malefícios de oferecer açúcar para as crianças de 1 ano. 

No entanto, uma dúvida muito comum entre os papais e mamães de primeira viagem é a respeito de quais são os outros alimentos que o bebê de 1 ano não pode comer, além de doces e sobremesas industrializadas. 

Para lhe auxiliar e tirar todas as suas dúvidas, separamos um post falando mais sobre o assunto. Confira!

Mel

Apesar de natural, o mel é um alimento com grandes riscos de alergia, especialmente em crianças menores de 2 anos. Isso acontece porque nessa idade os pequenos ainda não têm toda a flora intestinal formada e fortalecida para combater microorganismos estranhos que podem contaminar o mel, além de estarem mais propensos a desenvolver alergias alimentares.

graças ao seu alto risco de contaminação por bactérias, o mel deve ser evitado até os 2 anos
graças ao seu alto risco de contaminação por bactérias, o mel deve ser evitado até os 2 anos

Outra grande risco é contaminação do mel pela bactérias Clostridium botulinum, que quando entra em contato com o intestino da criança libera uma toxina que causa o botulismo, doença que resulta em complicações como:

  • dificuldade para respirar;
  • dificuldade para engolir;
  • dificuldade para se movimentar;
  • em casos mais severos, pode levar até mesmo à morte.

Depois dos 2 anos de idade, e com liberação do pediatra, a criança pode passar a consumir o mel junto com frutas e vitaminas, e até mesmo puro para ajudar no tratamento de tosses em quadros de gripes e resfriados.

Amendoim

O amendoim é hoje um dos maiores causadores de alergias graves em bebês, podendo levar a quadros de asfixia alergênica em decorrência do inchaço da língua e das glândulas da garganta.

Além do amendoim, outras oleaginosas como nozes, amêndoas e castanhas devem ser evitadas durante os dois primeiros anos do bebê, a menos que o pediatra indique a introdução desses alimentos de forma estratégica para evitar quadros de alergia severa.

Frutos do mar

Assim como o amendoim, os peixes e frutos do mar também possuem grande possibilidade de desenvolvimento de alergias e devem ser evitados até os 2 anos, ou até a indicação do pediatra. Enquanto alguns especialistas preferem esperar até os 2 anos, outros indicam que a introdução de peixes e frutos do mar seja feita por volta do primeiro ano do bebê.

No entanto, é importante ressaltar que para oferecer esse tipo de alimentos, além de consultar o pediatra, você também deve estar atento à cocção e espinhas para que o bebê não engasgue.

Carnes processadas

Linguiça, presunto, mortadela e bacon são alguns exemplos de carnes processadas que devem ser evitadas até os 2 anos de idade por serem ricas em substâncias químicas como conservantes e corantes que fazem mal à saúde do pequeno e podem prejudicar o desenvolvimento saudável dos bebês.

Café

Embora seja um alimento extremamente nutritivo, o café deve ser evitado até os 2 anos de idade por ser rico em cafeína, que pode causar irritabilidade e insônia nas crianças. Os especialistas indicam o consumo do café a partir dos 2 anos em quantidades mínimas, como meia xícara de 50ml por dia.

por ser rico em cafeína, o café pode deixar o bebê agitado e inquieto e até causar quadros de insônia
por ser rico em cafeína, o café pode deixar o bebê agitado e inquieto e até causar quadros de insônia

Uma forma de apresentar o café para as crianças depois dos 2 anos para evitar o consumo em excesso é colocar um pouco de café no leite.

Adoçantes

A partir de 1 ano de idade o bebê já pode consumir derivados de leite como queijos e iogurtes. No entanto, é essencial que os pais estejam atentos aos rótulos dos iogurtes e dê preferência aos iogurtes naturais sem adição de açúcar ou adoçantes.

Isso porque os adoçantes podem acabar gerando uma sobrecarga no organismo das crianças, especialmente a sacarina e ciclamato de sódio, e devem ser trocados por adoçantes naturais como frutas secas, por exemplo.

Temperos prontos

Embora possa consumir sal, bebês de 1 ano não devem consumir alimentos ricos em temperos prontos e industrializados, dando sempre preferência aos temperos naturais e frescos que além de deixar o alimento mais saboroso, são ricos em nutrientes essenciais para o desenvolvimento da criança.

Engrossantes de mingau

Alguns ingredientes para mingau acabam fazendo muito sucesso entre as mães pela embalagem onde os fabricantes destacam todas as vitaminas e minerais do produto. No entanto, ao ler os ingredientes desses engrossantes você notará que são ricos em açúcares e acabam prejudicando a saúde da criança mesmo sendo rico em nutrientes.

O ideal é optar por alimentos naturais e usar esse tipo de mingau apenas após os 2 anos do bebê e com uma frequência reduzida.

Gelatinas

As gelatinas também são ricas em açúcares e corantes, e as opções zero açúcar são compostas por diversos tipos de adoçantes diferentes que acabam prejudicando a saúde dos pequenos.

as gelatinas são ricas em açúcares e adoçantes e devem ser evitadas até os 2 anos
as gelatinas são ricas em açúcares e adoçantes e devem ser evitadas até os 2 anos

Uma dica é usar a gelatina incolor e sem sabor para fazer gelatinas caseiras com frutas e água de coco, que além de nutritiva, ajuda a dar um sabor adocicado natural à sobremesa e auxilia na hidratação da criança.

Agora que você viu que bebê de 1 ano não pode comer, evite oferecer esses alimentos para seu filho sem indicação de um pediatra. Em alguns casos, o especialista pode indicar a introdução de frutos do mar ou oleaginosas antes dos 2 anos com supervisão e recomendações de medicamentos em casos de alergia.

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