Quem Pode Capacitar Professores e Funcionários em Primeiros Socorros Escolares?
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Quem Pode Capacitar Professores e Funcionários em Primeiros Socorros Escolares?

Neste trecho do Avivacast 08, o bombeiro Luan esclarece uma das dúvidas mais comuns entre gestores escolares: quem está realmente habilitado a oferecer capacitação em primeiros socorros para escolas? Ele explica o que diz a Lei Lucas sobre o assunto, destacando que tanto profissionais qualificados, como bombeiros e enfermeiros, quanto empresas especializadas podem conduzir os treinamentos, desde que tenham preparo técnico para essa atividade.

Além disso, aborda a importância da reciclagem anual exigida por lei, mostrando que o aprendizado prático e contínuo é essencial para manter a equipe escolar pronta para agir diante de emergências. Uma conversa valiosa para escolas que desejam não apenas cumprir a legislação, mas construir um ambiente mais seguro e preparado para cuidar das criança.

Desde que a Lei Lucas (Lei nº 13.722/2018) entrou em vigor, escolas e instituições de recreação em todo o país passaram a ter a obrigatoriedade legal de oferecer capacitação em primeiros socorros a seus colaboradores. No entanto, ainda existem muitas dúvidas sobre como essa formação deve ser conduzida e, principalmente, quem está realmente apto a ministrá-la.

O Que Diz a Lei Lucas sobre Quem Pode Capacitar?

A Lei Lucas determina que escolas públicas, privadas e espaços de recreação infantil capacitem seus profissionais para lidar com emergências, mas não especifica detalhadamente quais certificações os instrutores devem possuir. Segundo o bombeiro Luan, o texto legal fala em “profissionais habilitados ou empresas especializadas em treinamentos de primeiros socorros”.

Isso significa que tanto bombeiros civis ou militares, enfermeiros com experiência na área, quanto empresas que atuam nesse tipo de capacitação podem ser contratados — desde que estejam tecnicamente preparados para transmitir os conhecimentos de forma clara, eficaz e compatível com o ambiente escolar.

Profissionais Habilitados: Experiência Importa Mais que um Título?

Embora a lei não exija registro em conselhos de classe ou cursos específicos reconhecidos, ela é clara ao estabelecer que os treinamentos sejam realizados por profissionais capacitados. Na prática, isso envolve muito mais do que possuir um diploma. É necessário:

  • Ter domínio das técnicas de primeiros socorros mais relevantes para o ambiente escolar (como desengasgo, RCP e atendimento a quedas);
  • Possuir vivência prática na área de atendimento pré-hospitalar;
  • Saber adaptar o conteúdo à realidade da escola, considerando faixa etária, infraestrutura e dinâmica do dia a dia;
  • Estar atualizado quanto às recomendações de segurança e protocolos de emergência.

Bombeiros e enfermeiros costumam ser os mais procurados, mas o essencial é garantir que o treinamento seja mais do que teórico, ele deve envolver simulações, prática com bonecos e cenários reais.

Empresas Especializadas Também São Uma Opção Válida

Além de profissionais autônomos, muitas escolas contratam empresas que oferecem pacotes de formação em primeiros socorros, com cronograma, materiais didáticos, certificados e instrutores próprios. Luan destaca que muitas dessas empresas contam com bombeiros ou enfermeiros na equipe e oferecem não só o treinamento em si, mas também suporte para a montagem dos kits de primeiros socorros exigidos pela legislação.

Contar com uma empresa experiente também pode facilitar a organização do processo de reciclagem anual, outra exigência da Lei Lucas.

O Treinamento Não Deve Ser Único

A capacitação não é uma ação pontual. Por lei, ela precisa ser renovada anualmente, com reciclagem do conteúdo para os profissionais que já passaram pela formação e inclusão dos novos colaboradores que ingressaram na equipe.

Essa periodicidade é mais do que uma exigência burocrática, é uma necessidade prática e preventiva. Como lembra Luan, o conhecimento em primeiros socorros, quando não é revisitado, acaba sendo esquecido. E quando uma emergência acontece, não há tempo para improviso ou consulta rápida: é preciso agir com segurança e agilidade.

A prática frequente durante os treinamentos ajuda a criar memória muscular e emocional. Mais do que saber o que fazer, os profissionais precisam estar preparados para agir sob pressão.

A Escolha do Instrutor Também Diz Muito Sobre a Escola

Optar por um bom profissional ou empresa para a capacitação em primeiros socorros é, no fim das contas, uma escolha ética e pedagógica. A forma como a escola se prepara para uma situação de risco comunica às famílias o quanto ela valoriza o bem-estar e a vida de cada criança.

Cumprir a Lei Lucas vai além da obrigação legal. Trata-se de fortalecer uma cultura institucional de segurança, responsabilidade e prevenção — princípios que, assim como o ensino formal, fazem parte da missão de toda escola comprometida com uma infância segura e saudável.

Compromisso da AVIVA com a Capacitação Contínua

Na Escola e Berçário Infantil AVIVA, a segurança das crianças é tratada como prioridade absoluta. Por isso, a equipe investe regularmente na capacitação de professores e colaboradores em primeiros socorros, com treinamentos práticos, atualizados e conduzidos por profissionais habilitados.

Mais do que cumprir a Lei Lucas, a AVIVA acredita que estar preparado para agir salva vidas e fortalece a confiança das famílias na rotina escolar.

Conheça a AVIVA

A Escola de Educação Infantil e Berçário AVIVA está presente na primeira infância do seu filho, a fase mais importante da vida dele. Incentivamos os estímulos sensório-motores como forma de experimentar o mundo, até a condição essencial para desenvolver a autoestima, a socialização, o pensamento crítico e a linguagem.

Por isso, buscamos proporcionar um ambiente seguro para construção de habilidades sociais e emocionais das crianças, além de diversas atividades como o balé, o judô, o teatro, a música e um programa bilíngue completo, que oferecem muitos benefícios para o desenvolvimento delas, como da autoestima, coordenação motora e concentração.

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