Autismo é mais Comum em Meninos ou Meninas?

Autismo é mais Comum em Meninos ou Meninas? Psicóloga Especialista Explica!

Neste trecho do AvivaCast, a psicóloga Valéria explica como o autismo historicamente foi mais associado a meninos, devido à forma como foi inicialmente descrito em estudos pioneiros, como o de Kanner, que observou 11 meninos.

Embora ainda se identifique mais casos de autismo em meninos, os diagnósticos em meninas têm aumentado à medida que as avaliações se tornam mais precisas.

Valéria destaca que as diferenças de gênero no diagnóstico também podem estar ligadas às expectativas sociais, onde meninos geralmente são vistos como mais extrovertidos e meninas, quando tímidas e reservadas, podem não levantar suspeitas de autismo imediatamente.

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Neste post, exploramos a questão de gênero no diagnóstico do autismo com base nas falas da psicóloga Valéria. Historicamente, o autismo tem sido mais observado em meninos, mas isso reflete apenas parte da realidade. Vamos entender o porquê dessa disparidade e como ela vem sendo abordada atualmente.

A Origem do Diagnóstico de Autismo em Meninos

De acordo com Valéria, a história do autismo começou com uma observação marcante. Quando Leo Kanner, um dos pioneiros no estudo do autismo, descreveu a condição pela primeira vez, ele observou 11 crianças, todas do sexo masculino.

Isso gerou a percepção inicial de que o autismo seria predominantemente uma condição que afeta meninos. Essa observação estabeleceu um padrão no qual, por muito tempo, acreditou-se que o autismo fosse muito mais comum em meninos do que em meninas.

Diagnósticos Mais Precisos

Valéria aponta que, embora a maioria dos diagnósticos ainda seja em meninos, isso está mudando. Hoje em dia, os diagnósticos em meninas estão sendo feitos de forma mais precisa.

O motivo para essa mudança está ligado à evolução dos critérios de avaliação e à conscientização de que o autismo pode se manifestar de formas diferentes em meninas. Isso tem levado a um número crescente de diagnósticos mais adequados e completos em ambos os gêneros.

Expectativas Sociais e o Gênero no Autismo

Um fator importante destacado por Valéria é como as expectativas sociais de comportamento influenciam o diagnóstico. Culturalmente, espera-se que meninos sejam mais extrovertidos, brinquem ao ar livre e interajam de forma expansiva com os outros.

Quando um menino exibe comportamentos mais isolados ou aversão à interação social, isso muitas vezes gera uma preocupação maior, levando a um diagnóstico mais rápido.

Por outro lado, as meninas são frequentemente associadas a comportamentos mais reservados e tímidos. Quando uma menina é quieta ou introvertida, isso muitas vezes não levanta suspeitas imediatas de autismo.

Como Valéria aponta, a sociedade tende a interpretar essas características como parte da “timidez feminina”, o que pode retardar a busca por uma avaliação especializada. O estereótipo da menina “fofa” e “quieta” contribui para a subidentificação do autismo em meninas.

As Diferentes Manifestações do Autismo em Meninos e Meninas

Outro aspecto importante é que o autismo pode se manifestar de maneiras diferentes em meninos e meninas. Enquanto alguns meninos podem exibir comportamentos mais impulsivos, desafiadores ou que desafiam normas sociais, as meninas com autismo frequentemente apresentam dificuldades de socialização que passam despercebidas. Elas podem aprender a mascarar ou camuflar seus comportamentos, adaptando-se ao que é esperado delas, o que torna o diagnóstico ainda mais complexo.

A Importância do Diagnóstico Precoce em Ambos os Gêneros

Independente de ser menino ou menina, o diagnóstico precoce do autismo é fundamental para garantir que a criança receba as intervenções adequadas. Isso pode fazer uma grande diferença no desenvolvimento da criança e na sua capacidade de se adaptar e interagir com o mundo ao seu redor.

Por isso, é crucial que pais e profissionais de saúde estejam atentos às nuances e às possíveis diferenças na forma como o autismo se manifesta em cada gênero.

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