Como Saber se a Escola Está Preparada para Situações de Emergência?
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Como Saber se a Escola Está Preparada para Situações de Emergência?

Neste trecho do Avivacast 08, o bombeiro Luan compartilha uma reflexão essencial sobre o papel das famílias na hora de avaliar uma instituição de ensino. Além da proposta pedagógica, infraestrutura ou se a escola é bilíngue, ele alerta para um aspecto muitas vezes esquecido: a formação da equipe em primeiros socorros.

Luan sugere perguntas práticas que pais e responsáveis podem (e devem) fazer durante visitas escolares, como os protocolos em casos de queda, engasgo ou mal súbito, e se há profissionais treinados para prestar atendimento imediato. Um conteúdo direto e necessário para quem entende que segurança também educa.

Ao procurar uma escola para os filhos, é comum que as famílias priorizem critérios como projeto pedagógico, infraestrutura, alimentação, bilinguismo ou proposta socioemocional. Mas há um ponto essencial que ainda recebe menos atenção do que deveria: a preparação da equipe escolar para agir em situações de emergência.

Segurança vai além dos muros e materiais: inclui preparo humano

Luan começa sua fala destacando um ponto sensível: a maioria das famílias procura por escolas que ofereçam uma boa formação para o futuro da criança. Isso envolve, claro, uma base pedagógica sólida. Mas, ao focar apenas nesse aspecto, muitas vezes se esquece de avaliar a capacidade da instituição em lidar com emergências no presente.

Segundo ele, é essencial incluir no processo de escolha perguntas diretas sobre a capacitação da equipe em primeiros socorros, sobre os protocolos da escola e sobre como a instituição lida, na prática, com situações críticas como quedas, engasgos, convulsões ou desmaios.

Afinal, como ele reforça, “se alguma coisa acontecer, precisamos ter certeza de que nosso filho estará seguro, com profissionais capacitados para agir com rapidez e responsabilidade”.

O que perguntar à escola: orientações práticas para as famílias

Durante o episódio, Luan sugere uma postura ativa e objetiva por parte dos pais durante a visita ou reunião com a direção da escola. Algumas das perguntas que ele recomenda são:

  • Qual é o protocolo da escola em casos de acidente ou mal súbito?
  • A equipe passa por treinamentos em primeiros socorros? Com que frequência?
  • Se meu filho se engasgar ou tiver uma crise, quem está apto a socorrê-lo?
  • A escola leva os alunos ao hospital em casos mais graves?
  • Os professores e auxiliares que estão com meu filho no dia a dia têm preparo prático para agir?

Essas perguntas ajudam a abrir uma conversa importante com a escola e oferecem uma visão clara do grau de compromisso da instituição com o bem-estar físico das crianças.

Não é sobre prever o acidente, mas sobre estar pronto para agir

Luan reforça que não se trata de gerar medo nos pais ou desconfiar da escola, trata-se de ter consciência preventiva. O acidente não avisa. Ele acontece no recreio, durante uma brincadeira ou mesmo no momento da alimentação. E, quando acontece, o tempo de resposta é o que define o desfecho.

Por isso, a presença de profissionais treinados, atualizados e confiantes em suas ações é o que transforma um susto em um atendimento eficiente e, em muitos casos, pode ser o fator determinante entre uma situação controlada e uma tragédia evitável.

A importância de uma cultura de primeiros socorros na escola

Preparar uma escola para lidar com emergências não deve ser apenas uma exigência legal, como determina a Lei Lucas (Lei nº 13.722/2018) —, mas sim uma parte da cultura institucional. Assim como se planeja o calendário pedagógico e se organiza a grade curricular, deve-se incluir treinamentos regulares de primeiros socorros, reciclagens e simulações realistas.

Isso inclui todos os colaboradores, professores, auxiliares, recreadores, cozinheiros, motoristas e coordenadores, porque a emergência pode acontecer em qualquer lugar, com qualquer pessoa, a qualquer momento.

O olhar das famílias precisa ir além do boletim

O bombeiro Luan compartilha, com emoção, que ele próprio é pai de uma criança de três anos. Para ele, é natural querer o melhor em termos de formação para o filho, mas é indispensável considerar que nenhum aprendizado vale mais do que a integridade física e a vida da criança.

Por isso, ele defende que o preparo da escola em primeiros socorros seja um critério decisivo de escolha, no mesmo nível da qualidade pedagógica ou da estrutura física. Ter a tranquilidade de saber que, diante de uma emergência, seu filho será atendido com responsabilidade é um valor que nenhuma tabela curricular substitui.

A Escola AVIVA e o compromisso com a segurança real

Na Escola e Berçário Infantil AVIVA, a preparação da equipe para lidar com emergências não é apenas um diferencial, é parte da essência da instituição. A escola realiza treinamentos regulares em primeiros socorros com toda a equipe, envolvendo prática com simulações e reciclagens anuais, conforme exige a Lei Lucas.

Além disso, mantém protocolos bem definidos e acessíveis às famílias, criando uma cultura de cuidado e transparência. Com isso, a AVIVA reforça sua missão de ser um espaço de aprendizado, acolhimento e, acima de tudo, proteção para cada criança.

Conheça a AVIVA

A Escola de Educação Infantil e Berçário AVIVA está presente na primeira infância do seu filho, a fase mais importante da vida dele. Incentivamos os estímulos sensório-motores como forma de experimentar o mundo, até a condição essencial para desenvolver a autoestima, a socialização, o pensamento crítico e a linguagem.

Por isso, buscamos proporcionar um ambiente seguro para construção de habilidades sociais e emocionais das crianças, além de diversas atividades como o balé, o judô, o teatro, a música e um programa bilíngue completo, que oferecem muitos benefícios para o desenvolvimento delas, como da autoestima, coordenação motora e concentração.

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