Meu filho morde os coleguinhas: o que fazer?

Crianças pequenas, de 1 a 3 anos, frequentemente mordem, especialmente quando começam na escola e ainda não conseguem falar muito bem sobre seus sentimentos. Os pais devem entender que isso é normal e ajudar a criança a aprender outras maneiras de se expressar sem morder. Mas o que fazer quando o seu filho morde os coleguinhas?

A mordida é um comportamento frequentemente observado em crianças pequenas, especialmente entre aquelas com idade entre 1 e 3 anos. Nessa fase, muitas crianças já começam a frequentar a escola, onde são expostas à interação social, rotinas e normas. É natural que os pais esperem que seus filhos estejam prontos para fazer amigos e conviver harmoniosamente com os colegas.

Quais os motivos que levam uma criança a morder os coleguinhas? 

1. Expressar vontade de algo; 2. Expressar carinho; 3. Desenvolvimento da dentição; 4. Chamar atenção.

Meu filho (a) mordeu alguém, como reagir? 

Castigos e punições não são eficazes para corrigir esse comportamento. Em vez disso, no entanto, é importante explicar de maneira simples e direta que "agir assim não pode porque machuca o coleguinha". Os gestos de cuidado demonstrados pelo adulto em relação ao amiguinho ajudam a criança a compreender que sua ação foi prejudicial, já que ela ainda não tem plena consciência disso. Nessa fase, as crianças aprendem muito observando os adultos ao seu redor.

Corrija sem punir

1.

Desde os primeiros momentos de amamentação, as crianças começam a explorar o mundo usando a boca, o que é completamente natural para elas. As brincadeiras que envolvem atividades com a boca podem levar os pequenos a imitar essas ações nos coleguinhas, por exemplo. Por isso, é essencial lembrar que os adultos compreendem a diferença entre beijar, morder de brincadeira e morder de forma mais intensa, mas as crianças ainda estão aprendendo essas distinções.

Prevenção

2.

Durante essa fase, as crianças estão principalmente focadas em si mesmas e em sua própria percepção do mundo. Conforme interagem com outras crianças, gradualmente começam a se desenvolver socialmente e a entender a importância de considerar os sentimentos dos outros. Portanto, não devemos esperar que elas compreendam conceitos complexos antes de estarem prontas. Em vez disso, na verdade, podemos promover a comunicação e o convívio, ajudando-as a aprender a interagir de forma mais eficaz e respeitosa com os outros.

Promover a socialização da criança 

3.

Após ter explicado para a criança que ela cometeu um erro, é importante pedir que ela se desculpe com o colega. Incentive-a a expressar seu arrependimento com um abraço ou outro gesto de carinho. Em outra ocasião, você pode utilizar música e teatro para abordar temas relacionados a bons comportamentos, tornando o assunto mais acessível à linguagem da criança e facilitando o entendimento e a internalização desses conceitos.

Incentive os pedidos de desculpas

4.

Os cuidadores precisam ficar vigilantes em relação à criança para evitar que essas atitudes se repitam e causem ferimentos em outras crianças. Se perceberem que a criança tem uma tendência persistente e excessiva de morder, mesmo após os 3 anos de idade, isso pode ser um sinal de problemas comportamentais mais sérios. Nessas situações, é fundamental buscar orientação profissional para entender as causas subjacentes e adotar medidas adequadas para lidar com a situação.

Fique atenta!

5.

Por fim, jamais rotule o seu filho como "uma criança que morde", pois essa atitude pode reforçar o comportamento indesejado, levando a criança a repetir a mordida com o mesmo amiguinho ou até mesmo com outras crianças.

Jamais rotule

6.

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Enquanto pais, como agir quando meu filho morde coleguinhas?

Os pais da criança que morde podem se sentir envergonhados, enquanto os pais da criança mordida podem ficar irritados. No entanto, é importante que ambos os grupos compreendam que isso é comum entre as crianças e ocorre em vários lugares.

Palestras nas escolas podem ajudar a orientar todos os envolvidos, e é essencial permitir que crianças que mordem sejam incluídas. Não devemos rotular a criança que morde como agressora, e ela deve ser incentivada a interagir com os colegas por meio de atividades coletivas.

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